REGIÃO AMAZÔNICA DO BAIXO-TAPAJÓS
Reconhecida internacionalmente por suas belezas naturais a Região Amazônica do Baixo-Tapajós também chama atenção pela complexidade socio-ambiental que apresenta.
Berço de 14 etnias indígenas diferentes, esta região também é constituida por ribeirinhos, imigrantes, garimpos ilegais, grandes fazendas de soja e outras monoculturas, tudo isso envolto de um ecossistema complexo e diverso.















Além da imprecionante biodivercidade que abriga a Região do Baixo-Tapajos, com suas florestas milenares, seus rios, igarapés e igapós, este território faz parte do maior aguífero do mundo, o Aquífero Alter do Chão.
Este aquífero está distribuido por uma extensa área da região Amazônica, ocupando uma área aproximada de 410.000Km². O grande volume de água deste aquífero o torna extremamente importante para o fornecimento de água doce para as populações que vivem nestas regiões.
A conservação e sustentabilidade do aquífero Alter do Chão também perpassa pela conservação da floresta, pois boa parte de seu abastecimento vem da grande quantidade de chuvas existentes na região que, por sua vez, dependem da floresta de pé para ocorrer.
Dentre os povos originário que ocupão a região do Baixo-Tapajós, destaca-se os Borari, que se estabeleceram a séculos no território de Alter do Chão-PA e do Rio Arapiuns.
Uma das lideranças mais importantes deste povo é a Cacique Neca Borari, que representa o maior número de famílias deste grupo. Há que se ressaltar que este povo é regido por um sistema matriarcal onde a importancia social da mulher condiz com as atuais discuções sociais.















O Festival do Çairé, festividade artística mais antiga da região Amazônica, acontece em Alter do Chão-PA. Esta festividade mistura elementos religiosos com elementos da cultura indígena, num sincretismo único.
O povo Borari coordena as festividades que atraem milhares de turistas todos os anos, movimentando a economia local.
Outro atrativo cultural é o Carimbó, estilo musical que mistura os tambores africanos com as maracas indígenas, com uma dança esótica e bela.
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